- artigo sobre artigo de 1955, de escritora americana que viajou por Portugal entre Jan. e Abril de 1954, claro que interessa a D., nascido nesse ano (de 55); no «Público», Secção «Estado Novo»
Não se ouvem aves; nem o choro duma nora! / Tomam por outra parte os viandantes; / E o ferro e a pedra - que união sonora! - / Retinem alto pelo espaço fora, / Com choques rijos, ásperos, cantantes. «Cristalizações», Cesário Verde
quinta-feira, 18 de abril de 2024
domingo, 7 de abril de 2024
«Os turistas estão na rua», Filipa Leal
Estrofe do poema de ontem, de Filipa Leal, da Secção «Revolução já! Poesia Pública», do «Público»
Revolução, já?
[...]
Os turistas estão na rua.
Milhões de turistas estão na rua.
Os turistas estão na rua.
Milhões de turistas estão na rua.
Vão parando para tomar café nas agências
imobiliárias, e vão comprando palácios, aqui e ali,
entre um pastel de Belém e uma imperial.
Alguns compram casas com gente lá dentro, e despejam
o lixo e a gente das casas que ficam vazias lá dentro,
mas eles voltam mais cheios lá para fora.
Sentem-se mais vistos.
[...]
imobiliárias, e vão comprando palácios, aqui e ali,
entre um pastel de Belém e uma imperial.
Alguns compram casas com gente lá dentro, e despejam
o lixo e a gente das casas que ficam vazias lá dentro,
mas eles voltam mais cheios lá para fora.
Sentem-se mais vistos.
[...]
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