- de livro de 2015, dito no «Vida Breve» de 15 de Abril de 2024;
LISBOA EM GAZA
quando chego, mas só quando parto,
aglomerado de prédios mal unidos
Não se ouvem aves; nem o choro duma nora! / Tomam por outra parte os viandantes; / E o ferro e a pedra - que união sonora! - / Retinem alto pelo espaço fora, / Com choques rijos, ásperos, cantantes. «Cristalizações», Cesário Verde
- de livro de 2015, dito no «Vida Breve» de 15 de Abril de 2024;
LISBOA EM GAZA
- artigo sobre artigo de 1955, de escritora americana que viajou por Portugal entre Jan. e Abril de 1954, claro que interessa a D., nascido nesse ano (de 55); no «Público», Secção «Estado Novo»
Estrofe do poema de ontem, de Filipa Leal, da Secção «Revolução já! Poesia Pública», do «Público»
Revolução, já?
Alécio de Andrade: o brasileiro que fotografou Portugal depois de Abril Lugar de fruta e legumes na Rua de S. Miguel, em Alfama, no Verão de 1974 ALÉCIO DE ANDRADE, ADAGP PARIS, 2024 |
- para D., «nativo» de dali perto, foi sempre uma Rua de «passagem» entre Chiado-Camões-Chagas-Bica e também a do «cinema Ideal» (15-17);
- Entrevista-Reportagem sobre os despejos versus «turistificação», a propósito do «regresso» de Exposição da Fotógrafa Luísa Ferreira
RECORTE(s):
Luísa Ferreira: “Foi como se tivesse ido levar os meus pais ao monte”
[...] Imagino que tenha sido um período muito difícil...
Curiosamente, os meus pais não se exprimiam muito. As outras pessoas do prédio andavam muito nervosas. Os meus pais também andariam nervosos e tristes, mas não expressavam muito isso. Fotografei o meu pai da última vez que foi ao cabeleireiro, à Barbearia Campos [entretanto, encerrada], ali ao lado da Benetton [no Chiado]. Fotografei a última vez que estiveram os dois sentados no [Largo de] Camões. Algumas coisas assim. Era o tipo de imagens que fazia sem a intenção de mostrar.
[...]No texto da exposição, fala de uma cidade sem rosto. Consegue identificar o que é que está a acabar e o que é que está a começar na cidade?A maior parte do que está a começar são coisas que nem me apetece entrar lá. Quando falo em cidade sem rosto, quero referir-me a outra coisa: passo pelas pessoas na rua e já não reconheço ninguém. Já quase não há espaços onde se entra e se reconhece alguém. Com os turistas não há relação, estão de passagem. Portanto, não há afectividade, não há memória, não se estabelece uma ligação.Há muitas lojas a abrir e a fechar rapidamente. E na Baixa é só lojas de pastéis de nata, uma invasão do pastel de nata, abrem uns em cima dos outros.. [...]
- Crónica de M. E. C., de 24 -03: «Nativos, precisa-se» [...]
- de muitos «Estabelecimentos» como o da Foto de Luís Pavão se lembra D., da ribeirinha zona por onde cresceu...; captada da «Agenda Cultural de Lisboa», de Fevereiro ; FotoGaleria no »Público», «´»Ipsiçon», de 14 - 02;
Taberna na Rua de S. Mamede, 1981:[...]Luís Pavão construiu um arquivo de forma metódica, e que agora serve de ponto de partida para Lisboa Frágil, uma exposição que celebra o seu abundante corpo de trabalho desenvolvido entre os finais dos anos 1970 e os anos 1990 e 2000. - a 29 de Março, Reportagem, na «Local do «Público» = «Peregrinar», com o Fotógrafo, em busca dos (Vestígios dos) «Tascos» fotografados; «Casa Resina»: |
- Nativo da Zona referenciada no artigo do «Público» (Bica, Cais do Sodré, Chiado, Santa Catarina, Combro e... adjacentes), R. há muito que só por lá passa, de manhã, bem cedo... (e, às vezes, os cheiros....); [à distância, na MAD.a, nos idos de 80, assistiu ao «início» disto...?]
RECORTE(s):