- longa Entrevista de C. Portas - a sair da Rua Anchieta, espera-se que para outro ponto do Chiado - ao «P2»; Recortes:
Não se ouvem aves; nem o choro duma nora! / Tomam por outra parte os viandantes; / E o ferro e a pedra - que união sonora! - / Retinem alto pelo espaço fora, / Com choques rijos, ásperos, cantantes. «Cristalizações», Cesário Verde
domingo, 24 de dezembro de 2023
Rua Anchieta e a «mão portuguesa»
sábado, 9 de dezembro de 2023
Rua da Prata ou «pessimismo de Velha do Restelo»?
- num destes dias, R. «repetirá» a Deambulação, rigorosa ou «inventarial», hoje descrita na Crónica de Bárbara Reis («Ainda vamos ter saudades...»; depois, anotará no Calendário as datas futuras nela inscritas, nas quais, de 4 em 4 meses, a Cronista confirmará (ou não) o que nesta são «previsões»...;
RECORTE(S):
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
De S. Paulo à Penha OU reencontrar Lisboa(s)
- S. Paulo, e «adjacências» até aos 23, 24;
- Exílio a Sul até aos 41, 42 (18 );
- Penha, a partir de então (26);
- mas só recentemente começou a ser Nativo desta última, com o Regresso aos TRANSP. P.os e os Matinais périplos pedestres; utiliza muito o «30» - carreira que liga dois «Extremos» (Picoas e Picheleira, com a «AA» junto a Paragem) - , num percurso TRANVERSAL, que permite descidas em vários pontos, para rápidas ligações pedestres; muda a Hora da Manhâ, muda a «FRequência»; vence ruas estreitas num MiniAUT; à saída, hoje, disse para a Condutora (habitual, hoje com garrido Lenço da Companhia...]: «isto é mais um Balancé» em Piso Duro, se uma pessoa não se agarrar bem...»; «pois é, quanto mais pequeno, mais abana» [...]
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
Praça Paiva Couceiro + «Carnage»
- fechada a ESP-C.º SOC. dos Manos D. + A., resta a do Jardim da P. P. Couceiro, e só de manhã, nestes dias de Brasa;
terça-feira, 18 de julho de 2023
A Lisboa «fácil de abarcar», da Menina de Parma
8 / Lisboa é fácil de abarcar. Já vivo nela há muitos anos. Cheguei para estudar, e depois para lá viver. Vejo-a do alto de cada vez que a sobrevoo de avião. Deslaça-se e contorce-se sobre edifícios grandes e periclitantes, abre-se em pequenas rotundas, hospitais e bibliotecas que são como blocos de cimento no meio do trânsito. Às vezes chegamos a voar do Sul e assaltamos a cidade pelo lado do rio, pela ponte vermelha, pela margem fervilhante de gente. Às vezes chegamos do Norte ou do Nordeste e atravessamos o ar das periferias desfiadas, voamos tão baixo que podemos ver as pessoas às janelas, os pátios com as cadeiras cá fora, os terraços com a roupa a secar. Ao longe, a ponte Vasco da Gama parece um fio fino de pastilha elástica que se alonga de uma margem à outra, de um lábio ao outro. Lisboa cabe toda ali, apertada entre a periferia e o rio. E cresce em altura, sobre as colinas. Mesmo quando se apanha o cacilheiro, até à margem sul, ela cabe num olhar, de uma só vez com a sua fachada cimeira, aquela mais exposta, a mais pomposa e superficial. Podemos abraçá-la inteira num olhar breve, de Santos ao Panteão, e mais além.. Os seus primeiros e segundos planos, as ruazinhas verticais, as esquinas aguçadas. Parma, por sua vez, é inabarcável. [...]
Serena Cacchioli, Demasiado estreita, esta morte, 2023, p.19
Outros Recortes: AQUI;
domingo, 25 de junho de 2023
«Lisboa, velha carcaça» + «o que é demais é moléstia»
- D., que, sempre bem cedo, deambula por esta Lisboa [- onde cheira a chch e a sujidade contrasta com as coloridas Hordas...] - , continuando a visualizar a outra**, teria que destacar esta Crónica de M. E. C.
RECORTES:
quarta-feira, 14 de junho de 2023
Lisboa, de J. B. + A. J. G.
De «Welcome to Paradise», de A. Jorge Gonçalves;
da Casa da Editora, «Orfeu Negro»
- no «FB», J. B. remete para esta sua conversa com A. J. Gonçalves, e para os seus (respectivos) livros - textos - desenhos sobre Lisboa; no «Purgatório» de «Nada será como dante», de 13 de Junho, entre os minutos 8 e 48 e 15 e 52
sexta-feira, 19 de maio de 2023
Portas de S. Antão (rua das)
- um específico «imbróglio» («ainda» só com uma década...?), numa das mais «características» ruas da Baixa: o caso do Ateneu Comercial (1880 - 2012) - artigo-reportagem na «Mensagem», jornal de (e para) Lisboa;
Reproduzida da «Mensagem» |
RECORTE: [...] Mas aquilo que hoje resta do Ateneu, no Palácio Povolide, no n.º 110 da rua das Portas de Santo Antão, é uma memória. Não está em ruínas, mas está praticamente fechado. Há anos que a história se conta assim num dos locais mais nobres da cidade.[...]
terça-feira, 2 de maio de 2023
sexta-feira, 24 de março de 2023
Chiado («nata district»? OU «posso orar para si?» + dez lojas de Natas por rua...
- [antes, no CORR. FNC, alcançada a p. 112 da BIOG. de Natália (de F. M.); num dos cantos, sempre com o livro de harrry ao lado, «empestando» o ambiente, ressonava o «leitor» do costume...]
- surgem «aos pares», tendo como Testemunha a Estátua Pessoana, tentando «evangelizar» algum Tuga, por entre as «chusmas turísticas» e as «chusmas escolares» em V.as de Estudo...; morenos, jovens, «missionários» à Civil, com Opúsculos na Mão...:
- Posso orar para (por) si (Ocê)?»
- [de esguelha, fintando o «frente a frente»]: «Não, já estou condenado desde que nasci; não tenho Salvação...
- Tudo bem, respeitamos na mesma...
A empresária soube há meses que o contrato da loja na Rua Anchieta não ia ser renovado — já está à procura de outro espaço na zona do Chiado |
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Lisboa de 86 [...]
- evocações «coloquiais» de uma professora e tradutora finlandesa, de 56 anos, então jovem estudante, na Lisboa (mas não só...) de 1986; no suplemento «Artéria» (do «Público»), com fotografias da própria
Recorte:
[...] Era demasiado tímida para me dirigir aos escritores que lia e admirava. Alguns só vi de relance; a figura esquiva de Maria Judite de Carvalho no longo corredor da sua casa, uma vez que Urbano Tavares Rodrigues me convidou aí, para me apresentar a João de Melo, cujo romance estudava. Com outros cheguei a colaborar; Wanda Ramos, que estava doente na altura e acabou por morrer, sem eu saber da gravidade da situação. Alguns eram professores meus; David Mourão-Ferreira ou Joaquim Manuel Magalhães. Com Saramago, coincidi em várias ocasiões, em Madrid, em Helsínquia, em Lisboa, uma vez inclusivamente sob a velha figueira do Jardim da Estrela, mas nunca ousei iniciar um diálogo. [...]
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023
«Terra vertical», Ana Marques Gastão
( a leitura de «Oníricas», 2023, reconduziu D. à secção da Estante da Sala onde estão os títulos de Ana Marques Gastão, e a «L de Lisboa», de 2015...)
Veio de continentes antigos a terra exígua
em pé enxuto, da ventania sobrou o grão
de farinha e as entranhas saíram de ondas
comerciantes. Além da cobiça, do dinheiro,
Portugal quer ser livro, inundação, efusão
de um impossível bem; seu maior tributo
jaz sob o fogo, a prática é fútil, mas em dias
de desejo cabe-lhe a voz, o orvalho e o mel
que vêm de alto para baixo a reconstruir o
sonho de uma cidade talvez um dia vertical.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
«Lisboa», de Amalia Bautista
[ o quinto dos cinco poemas traduzidos por L. F. P. P. e ontem colocados na sua Casa - Do Trapézio sem Rede»)
Lisboa