segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Lisboa de Eça

 - no último ano com Gente de «2.º Bloco» [08 - 09], R. empenhou-se a tempo na aquisição de bilhetes para uma sessão normal de «Os Maias» no Teatro da Trindade, isto é, fora do horário escolar, na tarde de domingo, com a restante população... -   [sempre odiou as sessões «só para Qd.os» - no Estágio lá teve que «gramar» uma dessas: - Gil Vicente no Cinearte -]; 

- mais cedo, uma parte encontrou-se com R. no Cais do Sodré, para uma «mini-Visita Guiada», por Lisboa de Eça; [a verdadeira S. tb foi...]

- agora, a «reboque» da «Novela Panteão», «dossiê» Multi» no Público;

domingo, 20 de outubro de 2024

domingo, 25 de agosto de 2024

Madragoa, Cais do Sodré

 - Nativo de 55, da Zona, todas as manhãs, de alcofas, D. ia com o Pai Velho ao Mercado da Ribeira Nova, e lembra-se bem de muitas das «circunstâncias» apresentadas neste longo Artigo, no «Público» - «A última Varina da Madragoa»

Varinas no Cais do Sodré entre 1950 e 1970 
Amadeu Ferrari/Arquivo Municipal de Lisboa

- muito mais tarde, de OUT-NOV de 81 a 31 de Julho de 83, «oficiou» no M. B., na Travessa dos Inglesinhos, no interior do Barirro [quem lavava os guardanapos, no Lavadouro Municipal ainda aí existente, era uma «EX-Varina», senhora muito forte, mas já idosa, de cujo Nome não se lembra, dos Nódulos Venosos nas pernas, sim...]

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

São Paulo, Cais do Sodré (J. M. F. Jorge)

BES      AGÊNCIA DE SÃO PAULO

Como seria de esperar
os dedos eram ágeis, de um caixa bancário.
Foi na transição do euro
suspendiam-se a contar
hesitantes no reconhecimento do papel
moeda
e logo retomavam o balanceio veloz do roubo.

O escudo - disse-me quando terminou - 
  encontrou a morte no espelho. O dinheiro
gosta de morrer.
Por esta altura
assinava o papel que me estendera. Sorri-lhe. E
ainda me disse
    Não tenha grande pena do escudo, o euro
continua a ser do género masculino. Voltei a
sorrir enquanto lhe devolvia a esferográfica.

Do largo de S. Paulo a caminho da taberna
irlandesa do Cais do Sodré, numa velha 
loja de sementes comprei bolbos de
amarílis e de agapanto. Gastei as primeiras 
moedas novas. Depois, com o cheiro da cerveja
preta ao redor, bebi uma água sem gás.

Entrei no comboio; um dia muito límpido de
janeiro; antes de passar a estação de Santos,
formou-se no céu a negra espiral em voo dos
estorninhos              mais veloz que
o contar das notas do caixa, a
nuvem desfez-se nas altas árvores de um jardim,
semelhante ao furor de um tornado que
em turbilhão se afundasse nas águas do Tejo.

João Miguel Fernandes Jorge, Antologia dos poemas, 2019, pp. 126-127

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Chiado («o novo incêndio do»); M. E. C.

 - em mais uma Crónica sobre o Tema, M. E. C. considera que a «Morte do Chiado é devida à Fuga dos Lisboetas»;
RECORTE(s): [...]
O problema do Chiado não é a população permanente de turistas: é a falta de lisboetas.
Os lisboetas fugiram. Abandonaram o Chiado. Já não se sentem à vontade. Não conseguem habituar-se a pagar preços exorbitantes, para mais quando há uma família ao lado que diz que é tudo baratíssimo. 
[...]
Os turistas de Lisboa já vêm ver a Lisboa dos turistas. Vêm ver-se a si próprios, num cenário luminoso e quentinho com empregados simpáticos que falam inglês.

- a 18 de Agosto, outra Crónica - «Lisboa prostituída» - sobre o mesmo Tema...; 

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Graça - Funicular

 - foto de Rui Gaudêncio, no artigo de hoje do «Público» [...] que, entre outros aspectos, faz o balanço de um projecto que levou só 14, 15 anos a ser  realizado [...]
- «vence» um percurso de 78 metros e, a R., parece «de brincar»

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Calçada do Combro

 - lembra-se, pelos 15 - 16 (final do 5.º ano), de assistir ao «desenhar» da Grande Estante, na casa de móveis ao cimo da Calçada, já perto do Calhariz [paga pela avó FORM.a, está há muito no ESC.o do GLH...]; durante anos, manhã cedo, a caminho do P. M., a alcançava quase ao fundo, vindo da Travessa do Alcaide; mais tarde, na FAC, houve a CONC., tb. aí moradora e tb. aluna do P: M. [...]

- nesta Crónica da «Mensagem», uma neta, ora ESTAG.a, evoca os avós, reproduzindo fotos dos Arquivos dos mesmos, e roteiriza algumas das «profundas mudanças» na C. do Combro [...

terça-feira, 18 de junho de 2024

Senhora do Monte OU «Tuk Tuk aos Molhos»

 - lisboetas, moradores, de Origem ou não, de perto do que já foi um Santuário do Silêncio = «Lavar a Vista pensando», começam finalmente a «reagir» à «Praga de Veículos Ridículos»; «Uma bagunça...», artigo do «Público de hoje:

Rui Gaudêncio
RECORTE(s)

[...] Nessa altura, conta, aquele ponto de observação panorâmica não fazia sequer parte dos roteiros turísticos. “Era um lugar fantástico, como se estivéssemos numa aldeia. Nem as pessoas da Graça costumavam cá vir. A partir de 2014, os tuk-tuks começaram a tomar conta do sítio. E isto está cada vez pior”, reclama a moradora, [...]

sábado, 8 de junho de 2024

«A cidade e o monte» + «The Fantastic world of the Portuguese Sardine.

 - Variação de Tema(s) de Cesário (+ citações de O'Neill e Cardoso Pires, por ex.o), para «O tempo de aqui-agora», em Crónica de A. C. Leonardo, no Íps
 
RECORTE(s):
[...] Chegada ao terceiro parágrafo, torna-se irresistível citar Bernardo Soares: “O comboio abranda, é o Cais do Sodré. Cheguei a Lisboa, mas não a uma conclusão”.
    Atrás de mim está agora o rio. Atravesso a rua – suja –, ziguezagueio entre tuk-tuks – alguns enfeitados por grinaldas de flores de plástico de cair bizarramente havaiano –, desvio-me de um casal asiático, obedeço à geometria do ângulo que delimita o passeio largo e ainda mal-acostumada à nova carburação urbana, passada a esquina, esbarro no Fantastic world of the Portuguese Sardine.
     A calçada encardida, o lixo que esvoaça ao vento. Obras! Pó! Arquitectura sem história e sem alma a crescer em crateras onde antes viviam alfacinhas, uns mortos, outros empurrados para os subúrbios. Entre os prédios, ajardinados desenhados à esquadria – cartesiana, naturalmente – nos quais as árvores, quando as há, não dão sombra [...]
     Regresso ao monte. Confirmo que a combinação de tempo e espaço é o luxo sem preço dos nossos dias. Sorrio ao lembrar-me da frase do irreverente arquitecto Manuel Vicente, “O campo é o sítio onde eu páro para mijar entre duas cidades”, e, por instantes, até a inexistência de jornais e camionetas no concelho perdoo aos da Câmara.


quarta-feira, 29 de maio de 2024

Brasileira

BRASILEIRA

Comes uma nata na esplanada da Brasileira
Como quem desvenda um enigma metafísico
Que te ficou colado nos dentes
Olhas o Pessoa de perna cruzada
Fundido em bronze
Inerte
E muita gente que lhe tira retratos
E se senta na mesa ao lado
Sem ser convidado
Atrás, na soleira de um banco
Está deitado um sem-abrigo
Jovem
Fuma um cigarro ontológico
É um nada que se estende
Sem casa nem morada
Não há epistemologia que o salve
Só um poeta morto
Inútil
De costas voltadas
Tão estrangeiro como ele.

Ana Paula Jardim, rua do arsenal, 2024, pp.24-25 

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Rua do Arsenal (Ana Paula Jardim)

 - ontem, CONS. na LUZ + livro de 38 poemas, tendo Lisboa «e Tejo e tudo» como um dos Motivos centrais; nele, de novo regressa Cesário, por outras mãos, que buscam outras «Visões de Artista»...;
- de um dos dois poemas menos curtos (o outro é «Cais do Ginjal»), a II Estrofe (de VI):

RUA DO ARSENAL
[...]
II
O barulho dos teus passos confunde-se com uma manifestação súbita
De figurantes
Que desfilam pela estrada
Carruagens com um rei morto e deposto
Pela Carbonária
Uma rainha alta, e esguia e andrógina
Com uma espada de flores na mão
Afiada como espinhos
E que maneja como uma Amazona
A pele de uma raposa ao pescoço
Morta
Ruge e esbraceja como louca
Ficas parada no meio do alcatrão
Rodeada por revolucionários de espada na mão
E cravos no cano
Em tanques de guerra cobertos de pombas brancas
Enquanto no cimento do edifício em frente
Ocre, escuro e oxidado
As luzes do entardecer pincelam vultos
Tristes, desfigurados
Engolidos pelo tempo
[...]

Ana Paula Jardim, rua do arsenal, p.30 (29-33) 

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Lisboa em Gaza, Ana M. Gastão

 - de livro de 2015, dito no «Vida Breve» de 15 de Abril de 2024;

LISBOA EM GAZA

Quero ver a cidade             de cima
quando chego, mas só quando parto,
aglomerado de prédios mal unidos
o corpo desviado. Letra a letra,
inclinam-se à velocidade do avião
no baloiço do anjo. como se Trakl
pela mão de Celan fosse seu irmão
de asa incestuosa em metal simbólico.

Tristão não tive, Isolda não sou
em gritaria de barca nova, mas
quero ver a cidade         de cima
quando parto, mas só porque chego.
Não a Lisboa martelada na pedra,
ignara, mas a que vive em estado 
onírico, de visão colcheia, sonhada
sem ti no prodígio da distância.

Vária a sinto, intensa, abrasada
de olhos baixos ; o desejo é fel,
coisa vã, e não há tréguas em Gaza
nem felicidade entre irmãos tantos.
Quero ver a minha cidade de lado
distendida no alto de uma ferida.
cerzida sem cativeiro com a linha
das veias, lutando por guerras outras.

Ainda assim podemos deter-nos
em Lisboa, e dizer-lhe, «muda, nem tudo
expirou». Há água e vinho, paz mínima,
e direito ao desalento, e eu sei que não
existe mais nenhum sítio no mundo
onde, mesmo em fuga, eu queira morar.

Ana Marques Gastão, Assírio  & Alvim,  2015, L de Lisboa, pp. 48-49


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Suissa, Chiado, Lisboa; Portugal, em 54-55

 - artigo sobre artigo de 1955, de escritora americana que viajou por Portugal entre Jan. e Abril de 1954,  claro que interessa a D., nascido nesse ano (de 55); no «Público», Secção «Estado Novo»

As desigualdades na década de 1950 chamaram a atenção da escritora norte-americana Mary McCarthy BERT HARDY/PICTURE POST/GETTY IMAGES

RECORTE:
[...]
"Portugal tem uma enganadora reputação de ser um país onde a vida é barata", lê-se no artigo. "Do nosso ponto de vista", a comida, as roupas, os transportes "são baratos, mas se se quiser comprar alguma coisa importada (uma panela de pressão, um fogão eléctrico, um rádio), ou algo feito numa fábrica moderna, é muito caro, em comparação com os preços em qualquer outro país."
"Quem compra as coisas das lojas do Chiado?", perguntava Mary McCarthy, sem encontrar resposta. "Os estrangeiros", diziam os portugueses; "os novos-ricos", respondiam quase todos. A escritora encontrou, por fim, um alto funcionário que oferecera uma panela de pressão à mulher, para a criada usar e "ver como funcionava". [...]


domingo, 7 de abril de 2024

«Os turistas estão na rua», Filipa Leal

 Estrofe do poema de ontem, de Filipa Leal, da Secção «Revolução já! Poesia Pública», do «Público»

Revolução, já?

[...]
Os turistas estão na rua.
Milhões de turistas estão na rua.
Vão parando para tomar café nas agências
imobiliárias, e vão comprando palácios, aqui e ali,
entre um pastel de Belém e uma imperial.
Alguns compram casas com gente lá dentro, e despejam
o lixo e a gente das casas que ficam vazias lá dentro,
mas eles voltam mais cheios lá para fora.
Sentem-se mais vistos.
[...]

domingo, 31 de março de 2024

segunda-feira, 25 de março de 2024

«Vocês pagam», "Levantamento da cidade de Lisboa"; Cravo, M. Velho da Costa

  - Representações, sobretudo, do «Portugal de 74-75», em «IntensaJusta-Posição Estilística»; obra de 76, reimpressa em 94, e agora em 2024, quase 50 anos depois...; 
- Excerto(s) do Bloco «Levantamento da cidade de Lisboa» (pp.129-135)  [sublinhados acrescentados], com «ecos de Fernão Lopes»:

    Vocês pagam. Os meus melhores filhos novos foram levados a sujar-se sem honra, ao engano. As minhas ruas foram silenciadas, os meus emissores de som e de imagem, boca e olhos de ouvir-me, trocados pelos vossos. Abrigo há gerações o que vocês não podem nem querem - faquistas e ciganos e prostitutas velhas, marítimos e crioulos fugidos à fome. Tudo acoitei na minha barriga de ruas salitrosas, calçadas pretas. [...]

Vocês pagam. Tremeram de me ver nua finalmente, coberta de panos vermelhos, a minha gente desfilando com as cabeças, martelos de aço coloridos, o punho no ar, o meu braço faquista finalmente ao léu. Vocês tremeram, daqui ao Oriente que a minha virtude de arejar vos abriu. Vocês tremeram quando os meus filhos de salários de fome e os meus mulatos vos mijaram em foice os palácios que vocês mandaram construir para aa vossas visitas de provincianos ricos. [...]

Todos, todos se calaram perante a minha miséria miúda, a minha crença mentida, os meus flancos de rio industriosos estancados, o tolhimento dos meus bairros de lata, as minhas veias cortadas a doer-se para o Sul, traídas, traídos, porque eu, posta como estava na minha festa tonta, nas minhas renovadas alegres forças, deixei que vocês viessem pela calada esquartejar uma por uma as minhas cabeças de prata, os meus melhores filhos tresloucados de uma outra razão e audazes. Vocês pagam. [...]

Maria Velho da Costa, Cravo (1976), 2024, pp. 131-133

- «Revolução e Mulheres», DEZ, 75, entre as pp. 129-135; dito por Sara Barros Leitão, em «O teatro também se lê»

domingo, 10 de março de 2024

Loreto (Rua do) + «Nativos. precisa-se» (MEC)

 - para D., «nativo» de dali perto, foi sempre uma Rua de «passagem» entre Chiado-Camões-Chagas-Bica e também a do «cinema Ideal» (15-17); 

- Entrevista-Reportagem sobre os despejos versus «turistificação», a propósito do «regresso» de Exposição da Fotógrafa Luísa Ferreira

RECORTE(s):

Luísa Ferreira: “Foi como se tivesse ido levar os meus pais ao monte”
[...]  Imagino que tenha sido um período muito difícil...
Curiosamente, os meus pais não se exprimiam muito. As outras pessoas do prédio andavam muito nervosas. Os meus pais também andariam nervosos e tristes, mas não expressavam muito isso. Fotografei o meu pai da última vez que foi ao cabeleireiro, à Barbearia Campos [entretanto, encerrada], ali ao lado da Benetton [no Chiado]. Fotografei a última vez que estiveram os dois sentados no [Largo de] Camões. Algumas coisas assim. Era o tipo de imagens que fazia sem a intenção de mostrar.
[...]
No texto da exposição, fala de uma cidade sem rosto. Consegue identificar o que é que está a acabar e o que é que está a começar na cidade?A maior parte do que está a começar são coisas que nem me apetece entrar lá. Quando falo em cidade sem rosto, quero referir-me a outra coisa: passo pelas pessoas na rua e já não reconheço ninguém. Já quase não há espaços onde se entra e se reconhece alguém. Com os turistas não há relação, estão de passagem. Portanto, não há afectividade, não há memória, não se estabelece uma ligação.Há muitas lojas a abrir e a fechar rapidamente. E na Baixa é só lojas de pastéis de nata, uma invasão do pastel de nata, abrem uns em cima dos outros.. [...]

- Crónica de M. E. C., de 24 -03: «Nativos, precisa-se» [...]

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Lisboa Frágil - Luís Pavão

 - de muitos «Estabelecimentos» como o da Foto de Luís Pavão se lembra D., da ribeirinha zona por onde cresceu...; captada da «Agenda Cultural de Lisboa», de Fevereiro ; FotoGaleria no »Público», «´»Ipsiçon», de 14 - 02;

Taberna na Rua de S. Mamede, 1981:[...]Luís Pavão construiu um arquivo de forma metódica, e que agora serve de ponto de partida para Lisboa Frágil, uma exposição que celebra o seu abundante corpo de trabalho desenvolvido entre os finais dos anos 1970 e os anos 1990 e 2000.

- a 29 de Março, Reportagem, na «Local do «Público» = «Peregrinar», com o Fotógrafo, em busca dos (Vestígios dos) «Tascos» fotografados; «Casa Resina»:



terça-feira, 16 de janeiro de 2024

O Reino da Bebedolice Internacional OU «Low Cost» + «dormir de Dia»

 - Nativo da Zona referenciada no artigo do «Público» (Bica, Cais do Sodré, Chiado, Santa Catarina, Combro e... adjacentes), R. há muito que só por lá passa, de manhã, bem cedo... (e, às vezes, os cheiros....); [à distância, na MAD.a, nos idos de 80, assistiu ao «início» disto...?]

RECORTE(s):

[...] Paulo Cassiano [«Bota Alta»] viu-se mesmo forçado a fechar portas a 28 de Novembro e, um mês depois, o senhorio já não o deixou entrar no espaço de há tantos anos. Agora, ao saber que a casa será convertida na extensão de um popular bar de bebidas comercializadas a baixo preço e consumidas na via pública, situado a pouco metros, na Rua da Atalaia, não esconde a frustração. Não apenas pelo que lhe sucedeu, mas também por aquilo em que aquela zona da cidade se tem vindo a transformar. [...]

- da «RTP-Antena 1», em 15-02: B. A. sem «dinâmica diurna» OU «como acordar o B. A. durante o Dia?»

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Chiado, «A Brasileira» + Novos Quadros

 
Arquivo Municipal
- ficção de 2006, há muito que aguardava...; desta vez, «Vai»... - em «velocidade de cruzeiro» («de Leitura») - ; destino (provável): «Mesa das Trocas» do Palácio 2324;
- pois é
RECORTE:
    O Teles, na verdade, não achava bem os retratos: quem eram aquelas duas fúfias? E o José irritava-o, assim sempre de perfil! Tinham-lhe falado do Orpheu mas nunca tinha visto; chegara, antes, do Brasil e arranjara aquele espaço de uma camisaria no Chiado, para vender  seu café, e ganhara a partida. O sítio tinha fama antiga e convinha-lhe a frequência dos intelectuais, ao lado dos políticos da Havaneza e das damas que vinham à Bénard. Por isso fizera obras e contratara o melhor arquitecto que havia em Lisboa. Os quadros, pois, deixara-se levar na cantiga do Pacheco... Já tivera um conflito com aquele que se matara em Paris. [...]

José-Augusto França, José e os outros - romance dos anos 20, 2006, p. 18

«As Banhistas», de Almada Negreiros, fez parte da primeira colecção
- 2024: Concurso para Novos Quadros, Artigo na «Mensagem» -Jornal de Lisboa 

domingo, 24 de dezembro de 2023

Rua Anchieta e a «mão portuguesa»

 - longa Entrevista de C. Portas - a sair da Rua Anchieta, espera-se que para outro ponto do Chiado - ao «P2»; Recortes:

[...] Dantes, era uma coisa que escondíamos, que era uma vergonha ser feito em Portugal. E hoje fala-se muito, em termos económicos, que os “unicórnios” é que interessam e isto e aquilo. E pelo futuro da nossa economia temos que estar todos virados para o digital... [...] Há muito esta coisa de estarmos deslumbrados com o digital. O digital é importantíssimo. Mas, atenção, a nossa economia não está baseada no digital, mas sim na manufactura. E nós temos um problema: não há mão-de-obra. Acho que o Governo, que tem a boca cheia de “unicórnios”, também deveria ter o orgulho de valorizar a mão portuguesa. Ela é poderosa, quer a fabricar, quer em termos de slogan de venda no estrangeiro. Todas as fábricas com quem trabalho se queixam de não terem mão-de-obra. Precisamos de aliciar pessoas para a manufactura, dizer que não é uma vergonha. Pelo contrário, é uma especialização.

- idem,  «a morte do Comércio que diferencia uma Cidade», a um canal televisivo, a 3 de Jan de 2024;

- a 19 de Março, notícia de que vai ocupar o espaço da «Ferin»;

sábado, 9 de dezembro de 2023

Rua da Prata ou «pessimismo de Velha do Restelo»?

- num destes dias, R. «repetirá» a Deambulação, rigorosa ou «inventarial», hoje descrita na Crónica de Bárbara Reis («Ainda vamos ter saudades...»; depois, anotará no Calendário as datas futuras nela inscritas, nas quais, de 4 em 4 meses, a Cronista confirmará (ou não) o que nesta são «previsões»...;

RECORTE(S):

[...]  Faço aqui uma aposta: vamos ter saudades dos carros da Rua da Prata. Há uns dias, a Câmara de Lisboa anunciou o fim dos trabalhos de reabilitação do colector da Rua da Prata e, com isso, uma notícia que, em teoria, seria uma festa para os dez mil moradores (...): a rua ia ser reaberta mas só para os eléctricos. Aleluia! Menos carros na Baixa, menos dióxido de carbono, menos caos, menos ruído. Talvez sim. Talvez não. Se a Rua da Prata for transformada numa nova Rua Augusta, muito obrigada, mas não. [...] “Diversidade funcional” é um bairro ter lojas diferentes, como farmácias e sapateiros, papelarias e padarias, lavandarias e casas de ferragens, e todos os serviços de que as pessoas que moram num lugar precisam. 
     No dia em que a Baixa de Lisboa [...] só tiver cafés com esplanadas para turistas e lojas de bugigangas para turistas, deixa de ser um bairro e passa a ser um cenário. Para turistas. É bem possível que a Rua da Prata seja a próxima rua a morrer como rua e a tornar-se cenário para selfies de gente que está de passagem. Nada contra o turismo. Quem não gosta de ser turista? Mas tudo contra a descaracterização do centro histórico. Isto não é pessimismo de velha do Restelo. [...]

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

De S. Paulo à Penha OU reencontrar Lisboa(s)

 - a Geografia Lisboeta de R. apresenta 2 Ciclos, com um Exílio a separá-los, ou seja:
- S. Paulo, e «adjacências» até aos 23, 24;
- Exílio a Sul até aos 41, 42 (18 );
- Penha, a partir de então (26);
- mas só recentemente começou a ser Nativo desta última, com o Regresso aos TRANSP. P.os e os Matinais périplos pedestres; utiliza muito o «30» - carreira que liga dois «Extremos» (Picoas e Picheleira, com a «AA» junto a Paragem) - , num percurso TRANVERSAL, que permite descidas em vários pontos, para rápidas ligações pedestres; muda a Hora da Manhâ, muda a «FRequência»; vence ruas estreitas num MiniAUT; à saída, hoje, disse para a Condutora (habitual, hoje com garrido Lenço da Companhia...]: «isto é mais um Balancé» em Piso Duro, se uma pessoa não se agarrar bem...»; «pois é, quanto mais pequeno, mais abana» [...]

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Praça Paiva Couceiro + «Carnage»

 - fechada a ESP-C.º SOC. dos Manos D. + A., resta a do Jardim da P. P. Couceiro, e só de manhã, nestes dias de Brasa;


- de dimensão razoável, [o jardim da] a P. P. C., a 5 minutos do GALH.,  tem seis Entradas, de 5 ruas ou arruamentos; a maioria dos que a cruzam, de manhã, vem da M. de Albuq.; hoje ainda passam, ao largo, grupos de pedestres da JMJ; 
- ali, até cerca das 10, prosseguem as leituras de R.; - retomar (retornar a) Lx., só quando a Brasa baixar...

- de resto, no resto do dia, regresso a «Carnage» [...]

terça-feira, 18 de julho de 2023

A Lisboa «fácil de abarcar», da Menina de Parma

8 / Lisboa é fácil de abarcar. Já vivo nela há muitos anos. Cheguei para estudar, e depois para lá viver. Vejo-a do alto de cada vez que a sobrevoo de avião. Deslaça-se e contorce-se sobre edifícios grandes e periclitantes, abre-se em pequenas rotundas, hospitais e bibliotecas que são como blocos de cimento no meio do trânsito. Às vezes chegamos a voar do Sul e assaltamos a cidade pelo lado do rio, pela ponte vermelha, pela margem fervilhante de gente. Às vezes chegamos do Norte ou do Nordeste e atravessamos o ar das periferias desfiadas, voamos tão baixo que podemos ver as pessoas às janelas, os pátios com as cadeiras cá fora, os terraços com a roupa a secar. Ao longe, a ponte Vasco da Gama parece um fio fino de pastilha elástica que se alonga de uma margem à outra, de um lábio ao outro. Lisboa cabe toda ali, apertada entre a periferia e o rio. E cresce em altura, sobre as colinas. Mesmo quando se apanha o cacilheiro, até à margem sul, ela cabe num olhar, de uma só vez com a sua fachada cimeira, aquela mais exposta, a mais pomposa e superficial. Podemos abraçá-la inteira num olhar breve, de Santos ao Panteão, e mais além.. Os seus primeiros e segundos planos, as ruazinhas verticais, as esquinas aguçadas. Parma, por sua vez, é inabarcável. [...]

                         Serena CacchioliDemasiado estreita, esta morte, 2023, p.19

Outros Recortes:   AQUI;  

domingo, 25 de junho de 2023

«Lisboa, velha carcaça» + «o que é demais é moléstia»

 - D., que, sempre bem cedo, deambula por esta Lisboa [- onde cheira a chch e a sujidade contrasta com as coloridas Hordas...] - , continuando a visualizar a outra**, teria que destacar esta Crónica de M. E. C. 

RECORTES:

Fiquei deprimido depois de conversar com dois turistas ingleses. Disseram-me que Lisboa tinha correspondido inteiramente às expectativas deles. [...]
"Não houve nada que vos surpreendeu?" Nada, responderam, pensando que esta era a resposta que eu procurava. Instigados a tornar mais verosímil esta afirmação, lá arranjaram uma surpresa: a sujidade. [...]
[...]
O pior é que os países estrangeiros são cada vez menos diferentes do nosso e, por conseguinte, cada vez mais diferentes do passado. O passado, por conseguinte, adquire cada vez mais força como repositório do que é estranho, e excitante, e proibido, e inesquecível**.
Lisboa tornou-se o postal do postal que se fez de uma cidade que já não existe.  [...]

- de Artigo «complementar», também do «Público, Local» - Nick, o norte-americano que mostra como Lisboa mudou em 12 anos -
[...] Duarte é conhecido pelo “Sardinha”, nome que deu à tasca de comes e bebes que em 1981 abriu em Alfama. Segundo Nick Mrozowski, gere um estabelecimento que tem “um bitoque delicioso”. Mas o consumo gastronómico, diz o comerciante, mudou muito nos últimos anos. “Quando abri [a tasca], servia jardineira, mão de vitela com grão e dobrada. Hoje já ninguém quer essas coisas”, lê-se no Mais 12, no depoimento do comerciante de 68 anos. Hoje, refere, “os turistas apenas querem comer sardinhas, bacalhau e peixe grelhado”. [...]



quarta-feira, 14 de junho de 2023

Lisboa, de J. B. + A. J. G.

 

De «Welcome to Paradise», de A. Jorge Gonçalves;
da Casa da Editora, «Orfeu Negro»

- no «FB»,  J. B. remete para esta sua conversa com A. J. Gonçalves, e para os seus (respectivos) livros - textos - desenhos sobre Lisboa; no «Purgatório» de «Nada será como dante», de 13 de Junho, entre os minutos 8 e 48 e 15 e 52 

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Portas de S. Antão (rua das)

 - um específico «imbróglio» («ainda» só com uma década...?), numa das mais «características» ruas da Baixa: o caso do Ateneu Comercial (1880 - 2012) - artigo-reportagem na «Mensagem», jornal de (e para) Lisboa;

Reproduzida da «Mensagem»

RECORTE: [...] Mas aquilo que hoje resta do Ateneu, no Palácio Povolide, no n.º 110 da rua das Portas de Santo Antão, é uma memória. Não está em ruínas, mas está praticamente fechado. Há anos que a história se conta assim num dos locais mais nobres da cidade.[...] 

Os planos para o edifício mudaram de mãos ao longo dos anos, prometendo novos usos. E agora, um novo plano está em análise na Câmara Municipal de Lisboa: com a especulação imobiliária ao rubro, o que estes planos dizem é que aqui poderá vir a nascer uma residência sénior, aparentemente de luxo. [...]

sexta-feira, 24 de março de 2023

Chiado («nata district»? OU «posso orar para si?» + dez lojas de Natas por rua...

Chuviscoso Chiado 
- [antes, no CORR. FNC, alcançada a p. 112 da BIOG. de Natália (de F. M.); num dos cantos, sempre com o livro de harrry ao lado, «empestando» o ambiente, ressonava o «leitor» do costume...]
- surgem «aos pares», tendo como Testemunha a Estátua Pessoana, tentando «evangelizar» algum Tuga, por entre as «chusmas turísticas» e as «chusmas escolares» em V.as de Estudo...; morenos, jovens, «missionários» à Civil, com Opúsculos na Mão...:
- Posso orar para (por) si (Ocê)?»
- [de esguelha, fintando o «frente a frente»]: «Não, já estou condenado desde que nasci; não tenho  Salvação...
- Tudo bem, respeitamos na mesma...


A empresária soube há meses que o contrato da loja na Rua Anchieta não ia ser renovado — já está à procura de outro espaço na zona do Chiado

- a 24-12-2023, C. Portas, por «fecho antecipado», no «P2»: «Precisamos mesmo de dez lojas de pastéis de nata na mesma rua?»

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Lisboa de 86 [...]

 - evocações «coloquiais» de uma professora e tradutora finlandesa, de 56 anos, então jovem estudante, na Lisboa (mas não só...) de 1986; no suplemento «Artéria» (do «Público»), com fotografias da própria

Recorte:

[...] Era demasiado tímida para me dirigir aos escritores que lia e admirava. Alguns só vi de relance; a figura esquiva de Maria Judite de Carvalho no longo corredor da sua casa, uma vez que Urbano Tavares Rodrigues me convidou aí, para me apresentar a João de Melo, cujo romance estudava. Com outros cheguei a colaborar; Wanda Ramos, que estava doente na altura e acabou por morrer, sem eu saber da gravidade da situação. Alguns eram professores meus; David Mourão-Ferreira ou Joaquim Manuel Magalhães. Com Saramago, coincidi em várias ocasiões, em Madrid, em Helsínquia, em Lisboa, uma vez inclusivamente sob a velha figueira do Jardim da Estrela, mas nunca ousei iniciar um diálogo. [...]

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

«Terra vertical», Ana Marques Gastão

( a leitura de «Oníricas», 2023, reconduziu D. à secção da Estante da Sala onde estão os títulos de  Ana Marques Gastão, e a «L de Lisboa», de 2015...)

TERRA VERTICAL

Veio de continentes antigos a terra exígua
em pé enxuto, da ventania sobrou o grão
de farinha e as entranhas saíram de ondas
comerciantes. Além da cobiça, do dinheiro,
Portugal quer ser livro, inundação, efusão
de um impossível bem; seu maior tributo
jaz sob o fogo, a prática é fútil, mas em dias
de desejo cabe-lhe a voz, o orvalho e o mel
que vêm de alto para baixo a reconstruir o
sonho de uma cidade talvez um dia vertical.

Ana Marques Gastão, Assírio  & Alvim,  2015, L de Lisboa,, p. 18

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

«Lisboa», de Amalia Bautista

[ o quinto dos cinco poemas traduzidos por L. F. P. P. e ontem colocados na sua Casa - Do Trapézio sem Rede»)

 Lisboa

Sardinhas e azulejos,
eléctricos amarelos, calçadas onduladas
com paralelepípedos escorregadios
e o teu olhar.
Livrarias e fados
e castanhas assadas.
Uma língua mais doce e mais profunda,
e também mais triste,
e a tua língua.
O Tejo, que já é mar
e ferida e janela.
A nossa idade que avança
e a espantosa e estranha juventude
que tornamos presente ao fecharmos a porta.
O nosso amor renovado
e pastéis de nata.

(Versões minhas [Luís Filipe Parrado]; fonte: Azul el agua; La Bella Varsovia, 2ª edição, Barcelona, 2022).

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Lisboa de Saramago

 - entre Outubro de 81 e Julho de 83, D. labutou na Travessa dos Inglesinhos (M. - B., decorada por Isabel da Nóbrega, para a Dupla Oliveira - Antunes, da V. da M., onde S. almoçava quase todos os dias, vindo de Casa, da Rua da Esperança...); [em 2002, no ANIV. de J., na nova TRAV., no CONV. das Bernardas, ainda era ANT. que ...; agora, em AGO de 22, no passeio com a General e M., avistou-se «uma sombra»...

- na novel «Mensagem», artigo - roteiro necessariamente reduzido ("um passeio") sobre essa LX Saram., tanto na Ficção como no Mundo Empírico [...]

domingo, 11 de setembro de 2022

Almirante Reis

  - pelas 9, o «enevoado» permitia a descida até ao Martim Moniz (propalado «Roteiro Cosmopolita-Inclusivista»...); alternadamente, Estabelecimentos Turísticos e Estabelecimentos Abandonados (estes, a serem transformados em mais daqueles...); quanto ao Martim Moniz, Praça Central (onde «em tempos» havia «estatuetas históricas» e Repuxos...), não será propriamente «a cereja..».; é ir lá, «ver para crer»**...; (Lx é uma Cidade Pequena..., em cada Esquina...;  o que faltará?)

** [final de Outubro: «vaga mig. Timorense» tem surgido nos meios de Comunic....]

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

«A cada esquina de Lisboa» (D. Mourão-Ferreira)

 XXXVI

A cada esquina de Lisboa,
inúmeros os estilhaços do passado
que lhe rebentam em pleno rosto.

David Mourão-Ferreira, Jogo de Espelhos - reflexos para um auto-retrato, 1993; da secção Auto-retrato - primeiros traços (transcrito da edição de 2001)


quinta-feira, 16 de junho de 2022

Triste e Alegre

 - é o verso de Campos, de «Lisbon Revisited» (a Fortuna, em «diálogos entre Artes», deste poema, enche [...] ...), é o Livro, «Ensaio-Visual», de 53, de Palla-Martins (idêntica Fortuna..., a partir de «décadas depois»..)- já nestas casas várias vezes referenciado, é o DOC. de João Trabulo, de 2021, ora colocado na «RTP-PLay»... [que lá se mantenha disponível...]

sábado, 4 de junho de 2022

28, em «Lego»

 - o Eléctrico 28, em peças de «Lego»; artigo da «Local», de hoje, do «Público»

«O sonho de levar o 28 das ruas de Lisboa ao resto do mundo em peças de Lego»

domingo, 29 de maio de 2022

«Lisboa, capital da chinfrineira», Vítor Belanciano OU «do Cais do Sodré a Santos»

 - Crónica de hoje; RECORTE:

[...] Um dos muitos exemplos possíveis da situação actual acontece junto ao rio, entre o Cais do Sodré e Santos. Alguém durante o reinado de Medina teve uma grande ideia reservar aquela zona para diversão nocturna, num exemplo datado e esgotado de planeamento urbano, colocando ali três discotecas a funcionar ao ar livre. Repito: ao ar livre. O som propaga-se pelas colinas, sendo frequentes as queixas, inclusive, da outra margem, porque o som, pois é, também desliza pela água. Até às 7 da manhã, de quarta a sábado, é assim. [...]

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Alfama, «Portas do Sol»: o restauro do painel Satírico de Nuno Saraiva

 - artigo. com Fotos e sons do trabalho da Equipa de Restauro «partilhados» com as Vozes dos Guias Turísticos..., no «Mensagem»; neste Caso, o Excerto Final:

[...] Deixa o túnel com um sorriso e pincéis por lavar, mas deixa também um agradecimento, com um cunho irónico tão querido ao seu trabalho. “Um grande obrigado ao que ainda resta do Povo de Alfama”, lê-se.