segunda-feira, 21 de junho de 2021

Betesga (Rua da)

 - artigo no «DN», de hoje, sobre a «história» da «Betesga»...; 

- [quanto à «Manuel Tavares», D., quando «passa», às vezes, entra, geralmente só para «saborear com o Olhar», visto que as Verbas não «dão para tais loucuras»...]

RECORTE:

[...] O ditado 'Meter o Rossio na Rua da Betesga' [...] De onde surgiu o provérbio não sabe, mas o historiador Mário Nascimento diz que este "tem uma grandeza quase universal". "A expressão não é um exclusivo de Lisboa. Inúmeras cidades e vilas por este país têm Rossios como praças centrais e betesgas como pequenas ruas, vielas e becos sem saída. No caso de Lisboa há a feliz coincidência de o Rossio estar exatamente colado à tal pequena rua, que, na verdade, só é pequena porque foi encolhida", argumenta.

domingo, 20 de junho de 2021

Lisboa sob Cerco: 1383 e «Covid 19»

 - [com a «Cerca* que não é Cerca», por COSTA,  e com «o confinamento que não volta atrás», por MARC., [...]

Não identificada no «DN» (a Imagem reproduzida)
* à A. Metropolitana...
- evocação histórica em 1. ª pessoa verbal, isto é, «fala» o Vírus personificado - no «DN» de hoje (convidado o historiador V. V., Valentino Viegas)

sábado, 12 de junho de 2021

Lisboa de Miguéis

 - R. «desencantou» excertos da «Escola do Paraíso», para enviar a A., «que ainda Mora aqui», futura Grande Leitora...; e um curto ensaio de Mexia, de 2009 (!!!)

Recorte deste:

   [...] A Escola do Paraíso é um estudo da pequena burguesia lisboeta como classe em que mais se notam as convulsões políticas e as mudanças comportamentais. É por isso uma elegia melancólica e vitalista das ruas de Lisboa. Miguéis [...]  em vez de optar por um realismo de interiores, importante na tradição portuguesa, põe as personagens constantemente nas ruas, tornando assim a rua uma personagem por direito próprio, não apenas na medida em que a rua é o palco constante da vida quotidiana mas porque naquele momento, como noutros, a rua se tornava sujeito histórico. É na rua que as coisas acontecem. [...]

Recorte daquele:

Para ir ao Colégio desce-se a S. Mamede: seria mais simples ir por cima, à Rua dos Milagres, mas o pai, ao sair de manhã para a sua vida, acompanha os filhos até à meia-laranja, onde os beija e se demora um pouco a vê-los subir a curva suave da rampa. No cimo, à esquerda, numa casinha oculta entre prédios mais altos está o Colégio. [...]

                                                        A escola do paraíso, p. 38