segunda-feira, 3 de novembro de 2014

«Lisboa desaparecida»

- «Saudades da Lisboa desaparecida» - da de antes do Terramoto - é o título do «dossiê compósito» publicado pelo Público
- Terreiro do Paço, Rossio (+ Jerónimos + Mafra), com comparação «tecno» entre Gravuras - cópias entre si? - algumas (re)descobertas...
- aqui fica o endereço - para «reencontrar» quando passar para a «Gaveta-Tela de Baixo...»
- AQUI
- REVER TAMBÉM - AQUI («Terreiro do Paço reconstruído»)

domingo, 2 de novembro de 2014

Rua Ivens + Rua Garrett + Querubim Lapa

Ilustração de Mónica Cid para a «Crónica Urbana» «Ritz  e Casa da Sorte, Lisboa» - em que Alexandra Prado Coelho se encontra com Mestre Q. L., 88 anos, preocupado com (o futuro da) a obra que «espalhou pela cidade...» -  na p. 31 da Rev. «2» do Público de hoje - OU AQUI

[Quando C., então D., «aportou» no Paraíso («9293», primeiro, «9697», depois), já Mestre Q. L. estaria «apos.» - mas raro seria o dia em que não o via por lá ... ]

domingo, 7 de setembro de 2014

Rua da Conceição

Ilustração de Mónica Cid, para a «Crónica Urbana», «Rua da Conceição», de Alexandra Prado Coelho, na REV. «2», p. 31, do Público de hoje
OU AQUI

RECORTE FINAL:
Mas o que mais me encantava eram os botões. Caixas e caixas de botões, e nós à procura de um igual ao que tinha caído da manga do casaco — ou então, decididas a arrancar o da outra manga para substituir os dois por outros mais bonitos. No exterior da caixa, de lado, alinhavam-se como uma família cinco botões iguais, do maior até ao mais pequeno. Dentro da caixa, a família multiplicava-se e misturava-se, e era preciso encontrar os dois gémeos com que íamos sair da loja, embrulhados num pedaço de papel tão pequeno que a minha avó tinha de o guardar no porta-moedas para não o perdermos.
Voltávamos para casa com o problema resolvido — e o mundo parecia organizado como uma caixa de botões e confortável como uma meada de lã.
[C. passa  amiúde pela Rua da CONC. - está no percurso do «28» [hoje, «enchumaçado» de TURIS)
 - aí visita uma das últimas Papelarias «decentes», a única onde compra o PONT-CAN com que «macaqueia» a AUTOR... no QUAD. -  (um dia, o FUNC lembrou que, «só na Baixa, eram mais de quarenta...»)]

- em prédios degradados, resistem as RETROSARIAS
[nas casas da INF de C., a visita da Modista - a DONA LAURA, por décadas - chegou  a  ser  semanal - eram 6 pessoas, 3 crianças - havia sempre roupa para arranjar, modificar...]

 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Rua do Loreto, 15 - 17

[pela «Geografia da Infância», C., então D., frequentava as «matinées» [de DOM à tarde] de, pelo menos,  3 cinemas:
1. Cinearte (a Santos, que, por ora, continua a ser a Casa de «A Barraca»...)
2. Ideal (que nomes entretanto foi tendo?) no Loreto («entre» Camões, Bairro Alto, Chagas, Bica...) - filmes populares, de «Aventuras», «Westerns» e afins...)
[era o «tio Armando» que levava o Menino ao «PIOLHO» - nome «não-metafórico»?)
3. Jardim Cinema (ao Rato, menos vezes...)
4. Chiado Terrace (?); Tivoli(?), Condes(?)

- no «pós - 25», o «Ideal» teve «Fases» (que «prolongavam sempre mais» a Agonia...): a do Cinema Indiano; a do Filme P.  [...] ...
 
 [quando houve um «Ciclo Pasolini» [Data??], D. voltou lá [...]
- o que passava na Tela «não batia certo» com «aquele»  Público [...] e D. saiu «naturalmente mal disposto», após o (primeiro) visionamento de «S. ou os 120 dias de S.», em tal «ambiente...»
 
- aos 110 anos (ainda há M.?), sofre recuperação a SÉRIO - e de livro entretanto saído com a história, fala a autora (M. do C. Piçarra - «tinha um público muito masculino») em vídeo do Observador:                 AQUI

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Madragoa, ex - Mocambo

- C., sempre como D., pode referir «3 Madragoas pessoais»:

1. a da Infância, das Marchas, das [...]
2. a do Liceu, do P. M. - aí morava o G., «desbocado brigão criado por avó...»- se a «MEMO» não falha - bairro de ocasionais «surtidas» [...]
3. a da «M. B.», na Travessa das Inglesinhas, calcorreada em quotidiano de Sobrevivência, entre Out. de 91 e 31 de Julho de 93... [outras histórias...]
«África no centro de Lisboa. Negros, pescadores e freiras. Histórias (esquecidas) da Madragoa, anteriormente conhecida como Mocambo.»
 Alexandra Prado Coelho (texto) e Mónica Cid (ilustração) - Público, «Revista 2», 13-07-2014, p. 31
 
RECORTE:


[...] No Mocambo, bairro criado por alvará régio no final do século XVI, misturavam-se negros e pescadores, para além das religiosas dos vários conventos que ali existiam.[...] 
Completo: AQUI
  

domingo, 27 de julho de 2014

Barbeiros, II

      Nesta ilustração de João Catarino, para a «Crónica Urbana» «Costureiras, ardinas e barbeiros na Lx de outros tempos» (Público, «Revista 2», 27-07, p. 319), é representada a Barbearia Campos, do Chiado  (que «sobrevive») - (as referidas noutra Casa, para a década de 60,  seriam a «versão modesta, ou «de bairro», desta).

A cronista (A. P. C.), partindo de «uma coleção do Notícias Ilustrado dos inícios de 30, discorre sobre este e outros Tipos da Lisboa de então            - AQUI

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Jacarandá(s) (o último) - Eugénio, Eli


Ilustração de João Catarino
«O último jacarandá florido de Lisboa» (Público, «Revista 2», 29-06-2014, p. 38)
- nesta «crónica urbana», Alexandra Prado Coelho vai  dos jardins de Tóquio (dos rituais associados às suas cerejeiras em flor, pela primavera) aos jacarandás de Lisboa, pelo meio citando o conhecido poema de Eugénio de Andrade («São eles que anunciam o verão. / Não sei doutra glória, doutro / paraíso: à sua entrada os jacarandás / estão em flor, um de cada lado / ...),
 
- celebrando o Fim, a busca de  «um já muito tímido tapete roxo nalguma rua»...    
 
Texto completo:  aqui

Foto de Eli sobre o mesmo motivo das roxas flores caídas: AQUI

domingo, 12 de janeiro de 2014

Avenida da Liberdade + «Passeio Público»

Ilustração de João Catarino, para a «crónica urbana» , "Lisboa não sejas francesa», de Alexandra Prado Coelho,  na «Revista 2» do Público de hoje;
- «paralelismos» entre o demolido «Passeio Público  novecentista» e a «avenida à francesa» que daí nasceu 
- Texto completo:         AQUI 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Alfama

«LISBOA

No bairro de Alfama os carros elétricos amarelos chiavam nas subidas.
Ali havia duas prisões. Uma era para ladrões
que acenavam através das grades.
Gritavam, queriam ser fotografados.

"Mas aqui, disse o guarda-freio com um risinho de hesitação,
"aqui estão os políticos." Olhei para a fachada, a fachada,
e no último andar, a uma janela, vi um homem
com um binóculo a olhar para o mar.

Roupa que fora lavada secava pendurada ao sol. As pedras dos muros estavam quentes
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde, perguntei a uma senhora de Lisboa:
"Aquilo era mesmo verdade ou fui eu que sonhei?"»
 
Tomas TRanstromer, 50 poemas (tradução de Alexandre Pastor), Relógio D'Água Editores