domingo, 28 de fevereiro de 2021

Arroios: bairro «quase» com «tudo a quinze minutos...»

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um «analista de dados» estudou 7 Bairros...; Alvalade «ganha», mas Arroios (onde tb. D. vive... e onde a General sempre trabalhou...] «tem potencial»; no novo «jornal digital lisboeta» [fotografia daí]

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Eléctricos, «coisa fácil de coleccionar...»

 


- artigo no novo «aMensagem» - sobre um dedicado coleccionador de Eléctricos, que também os «recupera»...; talvez, um dia, outras Linhas «regressem» a Lisboa...; quem sabe? [fotografia daí]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O jornal por que Lisboa esperava...

 - na «Missiva» de hoje, M. do R. P., após evocar os jornais «desaparecidos», fala deste novo projecto de «jornal» - «digital», claro:

- título mais significativo, não podia ter:

«Mensagem» 

RECORTE inicial de «Quem somos»:

Mensagem é um novo projeto de jornal online – sobre Lisboa, de Lisboa e para Lisboa. Mas, além do que cabe aos jornais – sermos um lugar de histórias da cidade – faremos jornalismo comunitário, com debates, reuniões de vizinhos, conferências e, até, teatro. Sobre Lisboa, com lisboetas.  A redação está na Baixa, na Rua Augusta; a sede, no café A Brasileira do Chiado (com Fernando Pessoa, inspirador do título, Mensagem, sentado e em bronze, à porta); e os leitores, perdão, os cidadãos, espalhados pelos bairros. Se escolhemos um café para ponto de encontro é porque sublinhamos o ponto de encontro que queremos ser [...]

domingo, 14 de fevereiro de 2021

«Rua dos Fanqueiros» («Manequins da...»)

Crónica de hoje de Fernando Alves, no «DN»;
RECORTES:

«Um velho amigo que já cá não anda dizia dos mais entufados interlocutores, quando punham o ar de quem engolira um garfo, que pareciam "manequins da rua dos Fanqueiros".
Nesta sexta-feira, ao ler que a proprietária de uma confeitaria da Corunha pediu, numa loja de roupas da vizinhança, manequins emprestados e os sentou à mesa, os vultos reclinados sobre os pratos, as luzes acesas e música nas colunas, chamando a atenção para os danos colaterais do confinamento, desci a Rua dos Fanqueiros a ver as montras. E que vi eu?
[...]
Dante Milano, tradutor de Baudelaire e amigo de Drummond e de Manuel Bandeira, fez um conto intitulado O Manequim, inspirado no caso de um tal Jaime Ovalle, seu companheiro de estúrdia nas noites do Rio. Quando saía do trabalho, o dito Ovalle parava longas horas diante de uma certa montra e ficava a contemplar um manequim pelo qual se apaixonou.
Penso num intrigante poema de João Cabral de Melo Neto: "Tenho no meu quarto manequins corcundas/ Onde me reproduzo/ E me contemplo em silêncio." E é como se visse Ovalle e o manequim olhando-se, perdidos, por detrás das máscaras. [...]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Rua dos Heróis de Quionga - de «O ano da morte...»

 de «O ano da morte de Ricardo Reis»:

«[...] Nos dias seguintes Ricardo Reis pôs-se à procura de casa. Saía de manhã, regressava à noite, almoçava e jantava fora do hotel, serviam-lhe de badameco as páginas de anúncios do Diário de Notícias, mas não ia para longe, os bairros excêntricos estavam fora dos seus gostos e conveniências, detestaria ir viver, por exemplo, lá para a Rua dos Heróis de Quionga, à Moraes Soares, onde se tinham inaugurado umas casas económicas de cinco e seis divisões, renda realmente barata, entre cento e sessenta e cinco e duzentos e quarenta escudos por mês, nem lhas alugariam a ele, nem ele as quereria, tão distantes da Baixa e sem a vista do rio. [...]»

[sublinhados acrescentados]