sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Chiado, «A Brasileira»

 - ficção de 2006, há muito que aguardava...; desta vez, «Vai»... - em «velocidade de cruzeiro» («de Leitura») - ; destino (provável): «Mesa das Trocas» do Palácio 2324;
- pois é
RECORTE:
    O Teles, na verdade, não achava bem os retratos: quem eram aquelas duas fúfias? E o José irritava-o, assim sempre de perfil! Tinham-lhe falado do Orpheu mas nunca tinha visto; chegara, antes, do Brasil e arranjara aquele espaço de uma camisaria no Chiado, para vender  seu café, e ganhara a partida. O sítio tinha fama antiga e convinha-lhe a frequência dos intelectuais, ao lado dos políticos da Havaneza e das damas que vinham à Bénard. Por isso fizera obras e contratara o melhor arquitecto que havia em Lisboa. Os quadros, pois, deixara-se levar na cantiga do Pacheco... Já tivera um conflito com aquele que se matara em Paris. [...]

José-Augusto França, José e os outros - romance dos anos 20, 2006, p. 18

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.